Nunca havia estado tão perto do "olho do furacão". Tenho descoberto em mim uma reinvenção diária. Uma capacidade de autocontrolo até aqui desconhecida. Uma força que tampoco sabia ter e que me tem amparado na incerteza dos passos. Muito mudou nestes três meses: pessoas que conheci, pessoas que achei conhecer, pessoas que perdi, amores que partiram, porque o tempo ou a falta. Ainda assim, convicta e teimosamente, afirmo, quem sabe se para me arrepender mais tarde, não trocaria a intensidade de tudo pela náusea do conformismo em que, comodamente, me estava a instalar. Antes este sentir que me arrebata e corrói, antes este não ter tempo para nada, porque tudo é agora.
#NaoParamos, dizem eles (e eu), não páro, que se o fizesse, me perderia.AUTORA

Quase fotógrafa. Quase blogger. Quase cronista. Professora de Português. Quase como gostaria. E com dois gatos. São amarelos.
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