Que se acenda o sol

 


Às vezes apetece-me parar. Acomodar-me nos recantos confortáveis do comodismo. Ficar sempre bem na fotografia da hipocrisia social. Apetece-me a tranquilidade e a aparência da imagem imaculada das vidas de mentira.
Mas no momento da pose final, não me deixa a coluna que me dobre à dança da aparência.
Para meu mal, ou não, não se me curva a espinha aos modismos efémeros do tempo.
Sou feliz por isso, apesar dos dias tão duros que me rasgam as costuras da pele.
Amanhã é outro dia, e mesmo que não aqui, em alguma parte do mundo, o sol voltará a acender-se.

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