17 de Outubro, teste de português, tinha acabado de
entrar na sala, sentei-me, a professora entregou os testes e comecei a fazê-lo.
Supostamente era um teste normal até
que, passados dez minutos, a professora levanta-se e foi um inferno! Nem o S. é
tão irritante! Só me apetecia dar duas "festinhas" à senhora professora,
mas pronto, sou calmo. Sempre que me começava a concentrar, lá os diabos se
levantavam: aquelas botas com resina, que parecia que se colavam ao chão, a
fazerem aquele barulho insuportável. E para piorar,ela andava devagar, como
quem diz: não gostam, temos pena.
Depois de uma meia hora infernal, lá
consegui chegar à composição: tinha de fazer uma crónica, não tinha ideias, até
que a professora se levantou, vindo-me logo à cabeça, a ideia de criticar aqueles
farrapos velhos a que ela chamava de botas.
Conclusão disto tudo: fiz o teste
bastante desconcentrado, como era de esperar, mas tive uma excelente ideia para
uma belíssima crónica, provavelmente a melhor da turma, tudo graças àquelas
botas de resina ou lá o que era aquilo.
Ângelo Taveira, 9ºD
Que maravilha, Angelo. Ritmo, humor, e sim, uma belíssima ideia para uma crónica. Gostei muito. ☺
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