Entrar numa aula de português é
como entrar no circo, uma sensação mágica. É como se, a partir do momento em
que entramos pela porta da sala, em vez de alunos, passássemos a ser apenas
felicíssimos espetadores à espera de mais um magnífico espetáculo. Gosto das
atuações, porque sei que em mais nenhum circo são como estas. Nestas, apenas um
e só uma pessoa brilha.
Eis que entra o apresentador, com
as suas adoradas botas de biqueira de aço, apresenta os planos daquela “sessão”
e nós, espetadores, escutamo-lo, observamos e apontamos, escrevendo o número
que nos deu e colocando a data. De seguida, os planos. Depois, retira-se. Entra
o senhor das adivinhas, com a intenção de que, sessão após sessão, nós
memorizemos as respostas às suas perguntas. Por vezes, enerva-se um pouco com a
nossa ignorância, mas, muitas vezes elogia-nos, quando sabemos responder
corretamente. A meio, entra o palhaço, conta-nos algumas piadas ou até mesmo
situações do dia-a-dia.
No final do espetáculo, depois de
tantas emoções juntas, até dá pena termos de arrumar… tudo volta a ser como era
dantes, uma sala de aula comum, nós alunos e a nossa professora.
Tudo isto faz com que noventa
minutos da aula de português sejam mágicos e únicos!
Mariana Arsénio, 9ºE
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