A espalhar simpatia


Tive hoje a primeira aula com a minha Direcção de Turma e a impressão foi aceitável. Um mais torcido, outro menos disponível, mas todos ansiosos pelo toque de saída. Tudo normal, portanto.
Há rostos novos no grupo, embora meus conhecidos de outros tempos, outros que são total novidade. E depois há o G. e o A., de quem me recordo, não só por parecerem pulgas hiperactivas, nas aulas de 7º ano, nas quais fazia coadjuvação, como também pelas conversas de sala de professores. Tudo coisas boas sobre os petizes, que agora têm para cima de um metro e oitenta.  Tenho a certeza de que este crescimento físico é proporcional à maturidade, ou não fosse eu uma sonhadora.
Quase no fim, o J.E. começou com a lamúria de que o bar é muito longe e que o melhor era eu deixá-los sair mais cedo. Eu cá disse logo que tal pedido era um descaramento e que não contassem comigo para tamanha pouca vergonha. Mas acrescentei, a dois minutos do final da aula:
- Para mostrar a minha flexibilidade, os alunos novos podem ir ao bar- nomeando-os e acrescentando, com um olhar sorridente - G., A., podem sair!
Os moços ficaram mesmo surpreendidos, o que se pode comprovar pela resposta do G.:
- Fogo, é a primeira vez que um pressor me manda sair mais cedo sem falta disciplinar!
Eu cá pensei "não me dês ideias, jovem", mas limitei-me a sorrir-lhe.

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